Mas, parece-me impossível que as palavras de D. José Policarpo sejam interpretadas a partir desse ponto de vista, já que, na minha opinião, foi bastante ofensivo da sua parte ‘’prevenir’’ as jovens portuguesas do ‘’monte de sarilhos’’, palavras suas, em que se envolveriam caso viessem a casar com um muçulmano, fazendo referência, ainda, ao deus da religião Islâmica, Alá.
Sendo assim, considero hipócrita da parte de um dos representantes dos cristãos católicos em Portugal, defender que seja necessário ‘’respeito e conhecimento’’ em relação à religião em questão e ainda audacioso, da parte do mesmo, requerer diálogo com a comunidade muçulmana quando o próprio se coloca numa posição opositora à miscigenação entre as culturas, tornando, assim, a mágoa sentida pelos muçulmanos bastante compreensível.
Particularmente, defendo que o amor se sobreponha a qualquer questão de natureza religiosa e que, se as pessoas se amam e partilham o desejo de viverem até ao fim das suas vidas ao lado uma da outra, devem fazê-lo independentemente disso.
Ana Carolina
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