Contudo, todos os que escrevem e discursam obedecem a certas regras.
A primeira parte do texto/discurso consiste em seduzir os ouvintes, mesmo que tenham ideias e concepções diferentes. O indivíduo que faz o discurso tem de ser bem-educado e simpático. Atrai os ouvintes com a sua simpatia. A esta parte dá-se o nome de captatio benenolentiae. É talvez a parte mais importante do discurso, porque revela o tema e o tom do orador. É a parte que capta os ouvintes e é onde os ouvintes “decidem” se estão interessados ou não no discurso e se estarão interessados até ao fim.
No fim, esta é a parte do discurso que mais influencia a decisão dos ouvintes. Relacionando com a ideia de logos, é quando os ouvintes deixam de estar num lugar, não físico, mas mental. Ou seja, mudam de opinião através dos argumentos de um orador.
A Tradição
Várias tradições são condenadas hoje em dia pelas pessoas: entre elas, as touradas.
Essas mesmas pessoas acham que todas as pessoas envolvidas neste meio são contra os animais e os direitos destes e que o objectivo é magoá-los, fazê-los sofrer.
Eu, na minha opinião, acho a tourada uma tradição digna, mas todas as pessoas têm direito a terem os seus gostos, sejam a favor ou contra.
Seja por moda dos defensores dos animais, seja por gosto próprio, existem de facto pessoas contra esta tradição.
Eu tenho a dizer que esta faz parte da nossa história, da história do nosso país. Caracteriza-nos. Como tal, está acima de nós e da nossa opinião. Transcende-nos, pois já foi criada antes de nós e vai continuar depois de nós.
Penso que o objectivo é o espectáculo e não a morte ou sofrimento do touro. Na beleza das lides, das pegas, do contacto entre o toureiro e a assistência e entre os forcados e o touro reside o verdadeiro objectivo e a essência desta tradição.
Ana Rita e Mariana
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