quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Auto-retrato

Naquele céu estrelado, demasiado estrelado, em que cada estrela corresponde a cada sonho meu. Cada sonho meu e só meu, estrelas mais brilhantes que outras que correspondem aos sonhos que mais fortemente tenciono realizar, outras mais fracas, menos luminosas, simples brilhos que significam sonhos e sentimentos de uma rapariga que ainda não passou da adolescência e que sonha com aquilo com que todas as adolescentes sonham.
De olhos fechados faço a reflexão do meu ”eu” e não obtenho resposta. Sei que tenho amigos e que sou feliz.
Imagens… Essas cruzam-se nos meus pensamentos e sei que tenho pela frente inúmeras estradas com diversos caminhos e que dificilmente saberei qual o que tem o melhor fim. Mas hei-de arriscar, e talvez mais cedo do que eu penso. Posso não encontrar o certo, posso caminhar pelo errado, mas a vida é feita de objectivos e eu vou continuar, sem desistir, sem parar, até ao fim.
Vejo estrelas cintilantes, estrelas que me proporcionam incentivo e que fazem com que eu me deslumbre e acredite no meu futuro. Estrelas essas que me dão coragem e força para seguir, que me fazem ver que não estou sozinha e que consigo construir um futuro com tudo aquilo que mais desejo, de mãos erguidas.
Nesse futuro vou juntar todas essas estrelas e que mais tarde se irão transformar em obstáculos que venci. Vão passar de luzinhas abstractas para coisas reais que vão significar mais do que o universo a brilhar. E, no fim, quando todas as estrelas fugirem para ao pé de mim, aí encontro-me, a mim e à minha felicidade.
Ana Carolina, em 2007/08

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