quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Perdida… Era como me sentia naquele momento. Tantos sacrifícios, tantos sentimentos misturados, tanta felicidade forçada, tantas foram as vezes que andei de olhos fechados. Quando acordei, vi o mundo branco, quando olhei para o lado, vi os erros que tinha cometido. Erros esses que me entristeceram, erros esses que me fizeram crescer.
Cresci mais cedo, amadureci rapidamente. Deixei de ser uma miudinha, passei a ser alguém com sentimentos.
Andava por ai a vaguear, à procura da felicidade. Felicidade essa que nunca mais chegava mas eu sabia que mais tarde ou mais cedo esse dia ia chegar, porque eu merecia ser feliz.
Um dia banal, igual a todos os outros, talvez um bocadinho mais especial, essa felicidade ia-me bater a porta. Olhei para trás e olhei-lhe nos olhos. Um estranho sentimento permaneceu nessa noite. Passou a permanecer dia e noite. Dias se passaram e lá estava ele a marcar sua presença. Sentimento que com o tempo tornou-se em amor. Amor que trouxe de volta a minha felicidade. Desta vez não era uma felicidade forçada mas sim uma felicidade sentida.
Amor e felicidade que continua a crescer. Amor e felicidade que durará para sempre.
Hoje olho para o passado com o fim do meu sofrimento. Hoje olho para o futuro como o princípio da minha felicidade.
Raquel Salvaterra, em 2007/08

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